Itabirito, na região central de Minas Gerais, recebe nesta quinta-feira, 18 de novembro, o 1º Circuito do Milho. O objetivo do evento é incentivar o aumento da produção e da produtividade dessa cultura agrícola nas regiões Centro e Centro-Oeste do estado, atualmente o segundo produtor de milho do país. O Circuito do Milho faz parte do programa Minas Milho. Esse programa é coordenado pela Seapa (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e executado em parceria pela Embrapa Milho e Sorgo e pela Emater-MG, em parceria com o setor privado. A cidade de Itabirito é a terceira que recebe o evento. No dia 5 de novembro, o Circuito do Milho foi aberto em Pará de Minas, região Centro-Oeste do estado. E na última sexta-feira, 12 de novembro, Paraopeba, que fica na região central mineira, recebeu o evento. A programação em Itabirito prevê três palestras técnicas. O pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo José Carlos Cruz falará sobre tecnologias de produção da cultura do milho em pequenas áreas. José Alberto Ávila Pires, da Emater-MG, falará sobre integração lavoura-pecuária e José Rovirson de Carvalho, também da Emater-MG, abordará o tema “Silagem de milho: tecnologia e custos de produção”. Além das palestras técnicas, estão programadas apresentações de empresas privadas que trabalham com agronegócio. A terceira etapa do 1º Circuito do Milho acontecerá na Casa de Cultura Maestro Dungas. São esperados produtores rurais de Itabirito e região. Para o próximo ano, estão programadas mais cinco etapas do Circuito do Milho. O Programa de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Milho, também chamado Minas Milho, tem como objetivos consolidar o estado de Minas Gerais como o segundo produtor de milho no país e tornar o estado um exportador do grão. De acordo com o último levantamento da safra 2003/2004, feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em agosto, Minas Gerais é o segundo estado em produção de milho no Brasil, com mais de seis milhões de toneladas. Como resultado do Minas Milho, espera-se a elevação da produtividade média, atualmente de 4.456 kg/ha, para 5.000 kg/ha e ultrapassar a marca de sete milhões de toneladas na produção de milho no estado. Além disso, o programa objetiva incorporar 120.000 hectares para a produção de milho a partir da recuperação de áreas degradadas e gerar cerca de 50.000 empregos diretos na cadeia produtiva do milho nas regiões onde atua. Esses números referem-se a impactos esperados até 2007.