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Sorgo: workshop internacional debate produção de energia e alimentação animal



Evento discutirá pesquisas mais recentes sobre o uso do sorgo para a produção de energia e alimentação animal
14/4/2010 14:45:27



Pesquisas recentes sobre o uso do sorgo para a produção de bioenergia e alimentação animal serão tratadas durante o workshop internacional "Role of Lignin on Sorghum Biomass Quality for Energy and Animal Utilization". O evento, que acontece na Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) nos dias 19 e 20 de abril, apresenta como destaque as pesquisas envolvendo os genes mutantes bmr, de brown midrib, ou nervura marrom, que podem apresentar até 50% menos lignina no conteúdo da biomassa, segundo a pesquisadora Cynthia Maria Borges Damasceno, do Núcleo de Biologia Aplicada da Embrapa Milho e Sorgo.

A lignina é um dos principais componentes da fibra vegetal e é responsável pela rigidez, impermeabilidade e resistência a ataques de micro-organismos e mecânicos aos tecidos vegetais. No entanto, por mais necessária que seja à sobrevivência das plantas, altos teores de lignina dificultam o consumo de forragem por parte dos animais, afetando, negativamente, a produtividade animal, já que altas concentrações tornam mais lenta a passagem do volumoso pelo rúmen. Em se tratando de produção de bioenergia, a pesquisadora cita que a lignina pode interferir negativamente também no processo de conversão da biomassa em combustível.

"Apesar de as tecnologias para conversão da biomassa lignocelulósica em etanol ainda estarem sendo otimizadas, vários estudos apontam que menores níveis de lignina ajudam no processo de conversão. Ela pode adsorver enzimas que são utilizadas para decompor a celulose em açúcares fermentáveis e também pode inibir as mesmas enzimas com sub-produtos de sua degradação", explica. "O workshop tem como objetivo a disseminação do que existe de mais atual em pesquisas nessa área", completa.

PROGRAMAÇÃO - O workshop "Role of Lignin on Sorghum Biomass Quality for Energy and Animal Utilization" irá abordar também pesquisas na área de melhoramento, genética molecular e a experiência de empresas privadas na área, além da demonstração de uma microdestilaria em funcionamento destinada a pequenas propriedades rurais montada na Vitrine de Tecnologias da Embrapa Milho e Sorgo. O evento integra as programações do II Encontro Anual do Projeto Sweetfuel, que será realizado logo após o workshop, de 21 a 22 de abril, e das comemorações dos 35 anos da Embrapa Milho e Sorgo.

O projeto Sweetfuel, financiado pela Comissão Europeia, tem o objetivo de estimular a produção de etanol a partir do sorgo sacarino em regiões tropicais Semi-Áridas e de clima temperado, com enfoque especial em cultivares que sejam adaptadas à seca e aos solos ácidos. A Embrapa Milho e Sorgo é uma das entidades-parceira do projeto, que mantém cooperações na França, Itália, Alemanha, Índia, África do Sul e México. Para mais informações, acesse http://www.sweetfuel-project.eu/ .

A promoção do evento é do Labex-USA, laboratório virtual da Embrapa nos Estados Unidos, Cirad (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento), Seventh Framework Programme, Sweetfuel e Embrapa Milho e Sorgo. Acesse o endereço http://www.cnpms.embrapa.br/eventos/WS_310310.pdf e saiba a programação completa do workshop, com informações sobre palestras e inscrições.

Embrapa desenvolve sorgo com menor teor de lignina

O gene bmr foi objeto de estudo no processo de desenvolvimento da cultivar de sorgo de corte e pastejo BRS 810, recém-lançada pela Embrapa Milho e Sorgo. Com a presença de uma nervura ou listra marrom central em suas folhas, esta cultivar apresenta menor teor de lignina e maior potencial de desaparecimento da FDN (Fibra em Detergente Neutro). A presença dessa fibra tem efeito de enchimento do rúmen, ou seja, quanto menor a porcentagem de FDN, maior será o consumo pelo animal. "Para se produzir mais carne e mais leite, o produtor precisa de uma cultivar com maior digestibilidade", pondera o pesquisador José Avelino Rodrigues. Outro diferencial que o BRS 810 possui é o baixo nível de outra fibra, a FDA (Fibra em Detergente Ácido). "Quanto menor o teor de FDA, maior a digestibilidade do sorgo pelo animal. Consequentemente, o produtor terá ganhos na produção de carne e leite", reforça.

Mais informações: Área de Comunicação Empresarial da Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: (31) 3027-1223 ou gfviana@cnpms.embrapa.br .

Guilherme Viana (MTb/MG 06566 JP)
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
www.cnpms.embrapa.br
Área de Comunicação Empresarial (ACE)
Tel.: (31) 3027-1223
Cel.: (31) 9733-4373
E-mail: gfviana@cnpms.embrapa.br

 

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