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Apresentação

As atividades agrícolas, se não forem conduzidas dentro de determinados critérios de manejo e monitoramento, podem afetar de forma adversa o meio ambiente. Problemas relacionados ao desmatamento, às queimadas, à redução da biodiversidade, à emissão de gases de efeito estufa, às mudanças climáticas, ao uso indiscriminado de agroquímicos e à degradação dos recursos solo e água, são os que têm recebido as maiores críticas.

É cada vez maior a pressão da sociedade para se produzir alimentos e fibras com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Essas questões deverão ser cada vez mais utilizadas nas negociações comerciais como barreiras não-tarifárias, impondo restrições à entrada de produtos obtidos em condições de não-conformidade com normas locais e internacionais.

Dentre os fatores passíveis de influência direta do homem, a água é o indicador mais rapidamente visível, em função de sua maior mobilidade espacial e temporal e, conseqüente, maior vulnerabilidade quantitativa e qualitativa. Se, por um lado, a água sofre os efeitos das ações antrópicas, de outro, ela pode ser o veículo ou agente degradante, atuando no solo e na vegetação. Vale citar os eventos de degradação observados em decorrência de escoamentos erosivos.

A agricultura é considerada o maior usuário mundial dos recursos hídricos, consumindo em torno de 70%, sendo 61% no Brasil, do volume total derivado das fontes. Previsões indicam que as reservas de água serão cada vez mais restritas em face do redirecionamento dos recursos hídricos para usos considerados mais rentáveis ou estratégicos.

Fazendo-se uma análise global da questão têm-se a percepção de que é cada vez mais necessário um equilíbrio entre utilização e preservação dos recursos naturais, de forma a garantir a sustentabilidade da atividade agrícola, tanto no aspecto ambiental, quanto no socioeconômico. Dessa forma, o desenvolvimento de tecnologia agropecuária deve estar focado na análise da capacidade de suporte ambiental, como solo, biodiversidade, água e clima, em relação às demandas das culturas. Como estes componentes do ambiente encontram-se em constante processo de transformação, deve-se estar atento a estas mudanças e procurar antecipar problemas que possam ocorrer de curto, médio e longo prazo.

Como exemplos de problemas que demandarão ações de pesquisa podem-se citar:

(1) a escassez e a degradação da qualidade das águas em função do uso inadequado, demandando o estabelecimento de estratégias de manejo que propiciem o uso mais racional e a manutenção da qualidade deste insumo;

(2) o despejo de dejetos e efluentes de processos de beneficiamento de produtos agrícolas nos corpos de água, requerendo tecnologias para o tratamento e a disposição adequada dos mesmos via compostagem e reaproveitamento de águas residuárias na irrigação;

(3) a degradação dos solos, em decorrência do uso de sistemas de cultivo inadequados, exigindo o desenvolvimento de técnicas de recuperação que envolvam o uso de práticas conservacionistas, como as bacias de contenção de água (barraginhas), de processos integrados de exploração, como integração lavoura-pecuária e silvo-agropastoril e de elevação do teor da matéria orgânica mediante o uso de leguminosas;

(4) a utilização de áreas marginais para o cultivo de grãos, como conseqüência da pressão exercida pelas culturas energéticas, irá demandar tecnologias apropriadas para cultivos em áreas sujeitas à estresses múltiplos como baixa fertilidade do solo e déficit hídrico;

(5) o efeito das mudanças climáticas, especialmente o aumento da temperatura e o maior risco de deficiência hídrica, no comportamento das culturas e na dinâmica da biodiversidade, deverá exigir pesquisas para adaptação de cultivares, novos zoneamentos de risco e definição de bioindicadores apropriados.

Todos estes processos de desenvolvimento e adaptação de tecnologias empregam ferramentas de suporte, como o sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, agricultura de precisão, modelagem e simulação, estatística e análise de séries temporais, entre outras. Essas são ferramentas que deverão permear a maioria das linhas de trabalhos eleitas pelo Núcleo de Água, Solo e Sustentabilidade Ambiental.

 

Camilo de Lelis Teixeira de Andrade
Gestor do Núcleo

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