| Perguntas mais Frequentes |
| Milho - Pragas |
| As cigarrinhas das pastagens atacam as culturas de milho e sorgo? |
Embora não sejam transmissoras de doenças, as cigarrinhas das pastagens podem atacar plantas de milho e sorgo, principalmente nas fases iniciais, reduzindo a população de plantas na colheita. |
| Como diferenciar a cigarrinha do milho da cigarrinha das pastagens? |
A cigarrinha do milho tem tamanho menor que a cigarrinha das pastagens, medindo geralmente 8 mm de comprimento. Tem coloração palha e ataca principalmente o cartucho da planta de milho. A cigarrinha da pastagens possui duas ou mais cores contrastantes, principalmente preta e amarela ou preta e vermelha. Normalmente, essa cigarrinha é encontrada de maneira dispersa por toda a planta do milho ou sorgo.
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| As cigarrinhas transmissoras de patógenos (doenças) em milho são as mesmas das pastagens? |
Não. As espécies transmissoras de patógenos em milho são: Dalbules maidis e Peregrinus maidis, que não atacam as pastagens.
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| As doenças transmitidas por cigarrinhas podem provocar grandes perdas às lavouras de milho? |
Sim, pois, dependendo da época da incidência da praga, do estádio de desenvolvimento da planta e da susceptibilidade das cultivares de milho utilizadas, as perdas no rendimento de grãos podem atingir os seguintes índices:
30% por incidência de raiado fino;
50% por incidência de enfezamento vermelho;
até 100% por incidência de enfezamento pálido.
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| A cigarrinha é o único inseto vetor encontrado no cartucho do milho? |
Não. É bastante freqüente a presença de pulgão do milho (Rhopalosiphum maidis), vetor do vírus do mosaico comum, que pode provocar reduções de até 50% na produtividade de grãos de milho.
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| Quais as principais medidas de controle de insetos vetores de patógenos (doenças) em milho? |
Podem ser adotadas diferentes estratégias para se evitar a ocorrência de surtos desses insetos na cultura do milho e, conseqüentemente, prevenir a ocorrência dos patógenos causadores de grandes perdas nas lavouras. Entre as medidas culturais, destacam-se os seguintes procedimentos:
Época de plantio: deve ser realizado o mais cedo possível, principalmente em regiões de terras baixas, como nos vales de grandes rios;
Cultivares: escolher entre aquelas recomendadas para plantio na região as menos susceptíveis às doenças e insetos;
Plantios sucessivos ou vizinhos: evitar realizar plantios em diferentes épocas.
Todos os plantios, inclusive dos vizinhos e plantios irrigados sob pivot central, devem ser realizados no menor período de tempo, para evitar a existência de plantas de milho de diferentes estádios em área ou raio próximos;
Tratamento de sementes: independentemente da adoção das medidas anteriormente relatadas, recomenda-se realizar o tratamento de sementes, utilizando-se inseticidas sistêmicos, como por exemplo aqueles à base de carbosulfuron, com o objetivo de se evitar a infestação precoce das lavouras de milho, que se constituem na fase mais susceptível da planta. |
| A cigarrinha do milho ataca as plantas em qualquer época do ano? |
Sim, o ataque da praga pode ocorrer em qualquer época do ano. Porém, tem sido obervado que, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, os picos populacionais desse inseto ocorrem nos meses de março e abril, atacando plantios de entressafra realizados em fevereiro/março.
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Qual a melhor maneira de se detectar a presença de cigarrinha em uma lavoura de milho? |
Realizando vistorias periódicas nas lavouras de milho, as cigarrinhas são facilmente visíveis sugando os tuchos das plantas.
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| Quais os danos provocados pelas cigarrinhas das pastagens às culturas de milho e sorgo? |
Basicamente, são dois os danos provocados pelo ataque de cigarrinhas das pastagens às plantas de milho e sorgo:
redução de turgecência das plantas, provocado pela sucção da seiva. Esse dano é mais drástico em plantas sob estresse hídrico;
clorose ou amarelecimento do limbo foliar, necrose e às vezes até a morte da plântula, provocadas pela ação tóxica da saliva dos insetos ao sugar a seiva da planta.
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| Quais os patógenos (doenças) que a cigarrinha Dalbulus maidis transmite? |
Essa espécie transmite, principalmente, três patógenos: o vírus da risca do milho, também denominado vírus de raiado fino, e dois molicuttes, sendo um espiroplasma ou enfezamento pálido do milho e o outro o fitoplasma, também denominado de enfezamento vermelho do milho.
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